terça-feira, 6 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO ESPECIAL

DISLEXIA

Conceito de Dislexia De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (2010), a dislexia é definida como: - um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, sendo o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Segundo a referida Associação, pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica. Amparo Legal ao Disléxico Diversos textos legais e normativos garantem a inclusão do aluno disléxico na escola, como pessoa portadora de necessidade especial, pois não há necessidade de que o disléxico freqüente uma classe especial, ao contrário eles possuem muito a oferecer para os colegas , bem como a receber dos mesmos. A Lei 9.394 de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) prevê a partir do artigo 12, que a escola através da elaboração e execução de sua Proposta Pedagógica, prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento (inciso V). Quanto à avaliação, deverá ser contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período(artigo 24, inciso V, a alínea 23). Diante de tais possibilidades, é possível construir uma proposta pedagógica e rever o Regimento Escolar, considerando o aluno disléxico. (Disponível em http://www.dislexia.org.br).

Autismo

A fita feita de peças de quebra-cabeça, representando o mistério e a complexidade dessa patologia, é um símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo. Classificação e recursos externos CID-10 F84 CID-9 299.00 OMIM 209850 DiseasesDB 1142 MedlinePlus 001526 eMedicine med/3202 MeSH D001321 Star of life caution.svg Aviso médico O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). Entretanto, neste contexto, a tradução correta de "pervasive" é "abrangente" ou "global", e não "penetrante" ou "invasivo". Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.1 Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.2 Certos adultos com autismo são capazes de ter sucesso na carreira profissional. Porém, os problemas de comunicação e socialização causam, frequentemente, dificuldades em muitas áreas da vida. Adultos com autismo continuarão a precisar de encorajamento e apoio moral na sua luta para uma vida independente. Pais de autistas devem procurar programas para jovens adultos autistas bem antes dos seus filhos terminarem a escola.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Aceite-me como eu sou!
Uma história real. Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã.
Ele ligou para os pais em São Francisco:
- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também!
- Há algo que vocês precisam saber antes. - continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa!

- Filho. - disse o pai. Você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema?
A mãe concordando com o marido reforçou:
- Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!

Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo.
Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”.
Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis. Esta noite, antes de dormir, façamos uma prece a Deus, para que nos dê as forças que precisamos para aceitar, sem restrições, as pessoas como elas são, mesmo que diferentes de nós.
Peçamos a Deus para nos dar paciência. Deus responderá: Paciência é um subproduto das tribulações; ela não é dada, é aprendida. Deus nos dá bênçãos; felicidade depende de nós. Não peçamos a Deus para nos livrar da dor. Sofrer nos leva para longe do mundo e nos aproxima de Deus.
Peçamos a Deus para nos ajudar a AMAR os outros, como Ele nos ama. Deus nos dirá: ... Ahhhh, finalmente, vocês entenderam a idéia...
"Para o mundo você pode ser uma pessoa, mas, para uma pessoa você pode ser o mundo.”



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Pedra no Caminho

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele eramuito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Nada de bom pode vir a uma nação dizia ele cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

Quem já viu tamanho descuido? disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra.

Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma: "Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho."

E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra."

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.          

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

Meus amigos disse o rei , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.

 
Fonte : Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Mora

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

                   HOJE É PRIMAVERA EM PARIS...

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: “Por favor, ajude-me, sou cego”
 
Um publicitário, da área de criação; que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
 
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.
 
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho.
 
O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris, e eu ... não posso vê-la”
 
Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece.

"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol."
                                                                        Pablo Picasso

quinta-feira, 2 de setembro de 2010